Os links são a base dos HIPERTEXTOS, textos em formato digital que contem ligações não-lineares para outros documentos, o que permite um processo de leitura não sequencial. Os links, quando ativados pelo leitor, proporcionam novos caminhos que por sua vez podem trazer outros novos caminhos oportunizando a diversidade de olhares e a não linearidade, potencializando a riqueza do caminhar, do se perder e do se encontrar do leitor.
Os
hipertextos
são documentos, páginas e ou
interfaces
que contêm ligações (links) para o mesmo ou outros textos e/ou
hipermídias
(gráficos, imagens e/ou sons) criando
relações que enriquecem a qualidade da leitura.
Isso acontece porque os links
permitem ao leitor saltar
para outra parte do texto de diversas
formas:
· para
o mesmo documento (outra parte na
mesma página),
· para
outro documento do mesmo site,
· para
outro documento, em qualquer
computador da rede (ou site),
· pode-se
também, criar links para endereços de correio eletrônico (email),
· o
link pode apontar para qualquer
recurso disponível: uma imagem, um arquivo de som, um filme, etc.
A
professora Andrea Cecília Ramal (2000) destaca e analisa a evolução
do texto. Ela observa que do livro de rolo, que não permitia ler,
comparar e fazer anotações ao mesmo tempo, já que o leitor devia
segurá-lo com ambas as mãos para poder correr o texto, ao livro
encadernado, que permite virar as páginas, mas sempre em sequência,
uma após outra (e nunca uma e outra), passamos a um texto totalmente
maleável: o hipertexto. Essa maleabilidade traz a reflexão sobre o
digital – trata-se de outro tipo de materialidade. Muda a relação
com o objeto: o texto não é mais algo palpável, mas feito de
bites, que ocupam um espaço difícil de definir ou imaginar.
Vamos
conhecer um pouco dessa história:
>>
História do hipertexto
Outras sugestões para saber mais:
>> TEXTO – HIPERTEXTO – WEB?
>> A Era do Hipertexto
Nenhum comentário:
Postar um comentário